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Dez dicas de viagem para o Leste Europeu

O Leste Europeu é o novo queridinho de mochileiros e intercambistas. São países que possuem cultura, culinária, noite, museus, arquitetura, vodcas e cervejas exóticas e diferentes. Sem contar o fato que, de modo geral, tem um custo de vida mais baixo se comparado ao custo de capitais do Ocidente ou Norte da Europa.

O problema é que visitar países menos turísticos tem os seus percalços. Por isso, separamos algumas dicas de viagem do 360meridianos.com para quem quer conhecer o Leste Europeu. 

1) Não conte com que as pessoas saibam falar inglês

Tirando capitais mais habituadas com a visita de turistas, como Praga, Budapeste e Tallinn, não é fácil encontrar no Leste Europeu pessoas capacitadas para te socorrer em inglês. Não se assuste se, ao chegar em um restaurante, não encontrar um menu para turistas. Para não se perder, tenha sempre um mapa em mãos e utilize aplicativos como o Google Maps para fazer buscas como localização de ruas e pontos de ônibus.

Se a viagem for para a Rússia, vale a pena aprender o básico de cirílico e algumas frases em russo ("água", "banheiro", "eu não falo russo", "saída"). Não é que não existam pessoas que saibam falar inglês de país, mas a porcentagem é bem pequena - menor até que a do Brasil.

2) Pesquise com antecedência como chegar ao hostel

Isso vale para qualquer cidade, em qualquer país, mas no caso do Leste europeu há um agravante, pois em determinados lugares (que não são poucos) ainda existe a "máfia" de taxistas, ou falta de regulamentação/fiscalização do governo na profissão. Assim, prefira sempre o uso de transporte público e, se esse for inviável ou inexistente, peça dica ao hostel (ou mesmo para alguém que seja de lá ou já tenha visitado o lugar, tipo em blogs).

Felizmente, cidades dessa região costumam ter ótimos sistemas de transporte público e com tarifas muito baratas (se convertidas em reais ou euros). Até mesmo cidades em situação econômica difícil, como Belgrado, possuem transporte público de trilhos e ônibus, que não são modernos, mas cobrem bem a cidade.

3) Evite viajar de trem entre os países

Isso porque os trens no Leste são, de modo geral, bem lentos. A malha ferroviária não é moderna e rápida como no Ocidente e Norte do continente. Uma opção interessante é o ônibus para cidades não tão distantes. De Viena para Budapeste, por exemplo, foi uma boa pedida. Eurolines, Orange Ways, Ecolines e Simple Express são algumas companhias que cobrem vários trechos na região. Para a Rússia, vale o trem.

Para Polônia, Romênia, Ucrânia, o avião pode ser a melhor saída porque são países de grandes dimensões. Ver Ryanair, Easyjet, Wizzair e Airbaltic, além de companhias locais como a Airserbia (Sérvia) e a UIA (Ucrânia).

4) Aceite que a tecnologia não chegou em alguns setores de determinados países

Pode parecer estranho que mesmo países que fazem parte da União Europeia, como a Hungria, ainda não tenham certos setores da sua máquina estatal informatizados. Ou que mesmo quando o seja, não funcione muito bem (como é o caso de muitos sites de companhias de trem). Isso pode tornar o seu planejamento um pouco mais complicado, se - como eu - você gostar de comprar as passagens com antecedência.
Existem outros sites que também vendem passagens de tais companhias, mas pode acabar saindo bem mais caro: o trecho Budapeste-Belgrado, por exemplo, pelo site da Rail Europe custa a partir de 50 euros, enquanto adquiri no próprio guichê da estação algumas horas antes da viagem por 4.500 forints (em torno de 15 euros).

5) Fique atento às exigências para entrar no país

Muitos países da região não fazem parte do acordo de Schengen (e nem da União Europeia), o que torna necessário conferir se há acordo com o Brasil para entrada de turista sem visto. Para nossa felicidade, são poucos os países que ainda exigem visto da gente.
Uma boa forma de obter esse tipo de informação é no Portal Consular do Ministério das Relações Exteriores, mas não esqueça de conferir com sua agência de viagens.

6) Cuide do seu papelzinho da imigração

Isso vale somente para os países que não fazem parte da União Europeia, pois em alguns deles é entregue um papel que comprova que você foi registrado na polícia ou departamento de imigração. E esse papel poderá ser exigido por policiais a todo momento em que você estiver no país ou pela imigração, no momento que sair de seu território.
No caso da Rússia, por exemplo, é preciso preencher um pequeno formulário (entregue na hora de cruzar a fronteira ou no aeroporto) que será carimbado e que deverá ser guardado por todo o período de estadia. Já na Sérvia, o próprio hostel ou hotel faz o registro dos hóspedes pela internet e entrega o comprovante.

7) Ande com uma cópia certificada do seu passaporte (e deixe o original em lugar seguro)

Dica válida para qualquer viagem ao exterior, pois a possibilidade de perda, roubo ou furto existe em qualquer lugar! ;)

8) Tenha sempre dinheiro em espécie da moeda local

Nem sempre você encontrará ATMs por perto, e não são todos os lugares que aceitam cartão.

9) Pergunte ao hostel sobre onde é melhor trocar dinheiro

Dos países do leste europeu que fazem parte da União Europeia, somente a Estônia e a Eslovênia passaram a utilizar o euro. O que para nós brasileiros pode ser bom, pois a grande maioria das outras moedas na região é muito desvalorizada em relação ao real (yey!), exceto a moeda da Letônia. Mesmo assim, apesar de ter uma moeda cara, o custo de vida nesse país é relativamente baixo e comparável aos vizinhos, dado que com pouco dinheiro se faz muito.
Assim, faz parte do cotidiano dos países do leste trocar moeda e pode haver grande variação nas taxas de conversão entre as casas de câmbio, ATMs e bancos. Depois de perder muito dinheiro (o que é inevitável ao realizar transações de câmbio), cheguei a conclusão de que geralmente a melhor opção é peguntar quais lugares têm as melhores cotações a residentes da cidade - tais como guias do free walking tour, funcionários do hostel e afins -, pois eles estão acostumados a fazer esse tipo de transação.

10) Baixe um aplicativo de conversor de moedas no smartphone

Países com muitos zeros na moeda e valores quebrados na cotação dificultam qualquer conta matemática. Vale um conversor no celular, como o aplicativo gratuito Corrency Converter.


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